"I knew all the rules but the rules did not know me..."
Uma viagem que se inicia em 2004 e passa por várias transformações, da poesia, à prosa e uma partilha da maternidade, atreve-te!
"I knew all the rules but the rules did not know me..."
Uma viagem que se inicia em 2004 e passa por várias transformações, da poesia, à prosa e uma partilha da maternidade, atreve-te!
Meu coração, sem direção Voando só por voar Sem saber aonde chegar Sonhando em te encontrar E as estrelas Que hoje eu descobri no seu olhar As estrelas vão me guiar Se eu não te amasse tanto assim Talvez perdesse os sonhos Dentro de mim E vivesse na escuridão Se eu não eu não te amasse tanto assim Talvez não visse flores Por onde eu vim Dentro do meu coração Hoje eu sei, eu te amei No vento de ummm temporal Mas fui mais, muito além Do tempo do vendaval Nos desejos, num beijo Que eu jamais provei igual E as estrelas dão um sinal
Hoje acordei numa manha cinzenta Sentei-me e chorei como uma criança lembrei-me....... à quanto tempo perdi a esperança!
A guerra continua os meus amigos a desapercer vejo aquela criança nua, que com um tiro vi morrer!
Amanha é dia de eleições na América, mas as guerras continuam, estes que dão a cara que se candidatam não passam frio nem fome, mas sorriem e dizem votem em mim! Mas a guerra e a morte triunfa. Veremos o que irá dar!
Quando veio, Mostrou-me as mãos vazias, As mãos como os meus dias, Tão leves e banais. E pediu-me Que lhe levasse o medo, Eu disse-lhe um segredo: «Não partas nunca mais»
E dançou, Rodou no chão molhado, Num beijo apertado De barco contra o cais.
E uma asa voa A cada beijo teu, Esta noite Sou dono do céu, E eu não sei quem te perdeu.
Abraçou-me Como se abraça o tempo, A vida num momento Em gestos nunca iguais. E parou, Cantou contra o meu peito, Num beijo imperfeito Roubado nos umbrais.
E partiu, Sem me dizer o nome, Levando-me o perfume De tantas noites mais.
E uma asa voa A cada beijo teu, Esta noite Sou dono do céu, E eu não sei quem te perdeu.
Hoje ao caminhar em direcção á linha azul no Marquês de Pombal, o cheiro a pipocas levou-me comprar um pacote de pipocas doces! Enquanto me deliciava a trincar as pipocas, olhos devoradores olhavam na minha direcção, como se dissessem ela teve a coragem que eu não tive. Haja paciência. Enfim la sai do metro ainda com o saco cheio, porque era enorme e fui em direcção ao carro, um miúdo com pouco mais de 12 anos andava arrumar carros, em vez de estar na escola. Lá lhe dei uma moeda e perguntei-lhe se tinha fome e se queria pipocas, os olhos brilharam, e eu dei-lhe o pacote. Fico feliz pelo consolo que transmitiam os olhos dele. E pelo facto de saber que basta um gesto e podemos fazer uma pessoa feliz com um simples pacote de pipocas.