Chuva
Foto in: Anomalias.weblog.com.pt
«As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade»
Mariza
Jorge Fernando
Porque ao ouvi-lo recordo-te, lembro-me de cada momento, cada lágrima de saudade e como por momentos me perdi ao ver-te partir. Nesse dia não chovia lá fora, mas em mim um dilúvio desabava, fazia-me pensar, duvidar..
Hoje relembro-te nas coisas mais simples: o teu sorriso, o teu perfume que parece eterno e os teus comentários serão sempre recordados.
Os anos passam, e já la vão 3 mas não existe um dia em que um de nós não se lembre de ti, estás no coração de todos e no meu de certeza porque sei que olhas por mim...
Alexandra